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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

”. . . Quando olhares o céu de noite,
eu estarei habitando uma delas, e
de lá estarei rindo;então será, para
ti, como se todas as estrelas rissem.
Desta forma, tu, e somente tu, terás
estrelas que sabem rir!”


Antoine de Saint-Exupéry



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Busca da Felicidade


Cada segundo vale muito hoje pessoas andam, ou melhor correm, de um lado para outro , para cima e para baixo. Mas questiona-as: Será que elas sabem o que procuram?.

O sucesso, o encontro com a felicidade é o que todos procuram desde o principio da grandes civilizações. No atual sistema que vivemos, o capitalismo, o caminha para esta felicidade é a concorrência, onde apenas os fortes e mais adaptados conseguem trilhar.

Logo percebe-se o porque de todos os segundos serem valiosos, visto que em concorrência o fato de perder tempo pode nos deixar a atrás de muitos ou então atrás de todos . Princípios básicos de respeito a exemplo nesses casos são raros, muitas vezes inexistentes nessa corrida.

Porem será que essa rotina leva mesmo a felicidade, ao prazer da alma ? Baseado em observações pesquisadores obtém como resultado que essa vida dita como o caminha da vitoria para muitos é o motivo principal de inúmeras frustrações e infelicidade.

Recomenda-se que todos façam uma auto analise da sua vida para que saibamos se a nossa , muitas vezes repetida, rotina esta a nos fazer bem,se ela esta mesmo a nos leva a conhecer a felicidade

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amigos: pessoas mais que especiais

Ser amigo é ser responsável pelo outro, é estar disposto a compreender, acolher, perdoar. Quem não sabe compartilhar, dividir, sair do seu eu, não consegue ser amigo nem tão pouco ter amigos, uma vez que amizade não se sustenta e fortalece no egoísmo.

Quem acredita na importância e na força da amizade sabe que o verdadeiro amigo não é aquele que apenas passa a mão sobre nossas cabeças, mas o que também nos desafia. Amigo é o em momentos que pensa diferente e provoca por não nos querer ficar parado e sim caminhando na direção dos sonhos, da felicidade. Quem tem amigos sabe perfeitamente que eles são pessoas para se guardar debaixo de sete chaves dentro do coração, assim como esta escrito na canção.

Amigos são pessoas que tem especial importância em nossas vidas. Sua presença e seus abraços trazem conforto para nossas dores, força nas horas de desânimos e confiança para enfrentar desafios

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Semente Do Amanha

Ontem um menino que brincava me falou,

Que hoje é semente do amanhã ...

Para não ter medo que este tempo vai passar.

Não se desespere não, nem pare de sonhar.

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs.

Deixe a Luz do sol brilhar no céu do seu olhar !

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá !

Nós podemos tudo, nós podemos mais.

Vamos lá fazer o que será ....

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O mito do Amor

“ Quando nasceu Afrodite, banqueteavam-se os deuses, e entre os demais se encontrava também o filho de Prudência, o deus Recurso. Depois que acabaram de janta, veio para esmolar do festim a deusa Pobreza, e ficou pela porta. Ora, Recurso, embriagado com o néctar - pois vinho ainda não existia - penetrou o jardim de Zeus e, pesado, adormeceu. Pobreza então, tramando em sua carência ter um filho de Recurso, deita-se ao seu lado, e

pronto, concebe o Amor. Eis porque o Amor ficou companheiro de Afrodite, pois nasceram no mesmo dia, e desse modo o Amor é por natureza amante do belo, porque Afrodite é bela. E também por ser o Amor filho de Recurso e de Pobreza foi esta dupla condição que herdou. Primeiramente, ele é sempre pobre, e longe está de ser delicado e belo, como a maioria das pessoas imagina, mas é duro, seco, descalço e sem lar sempre por terra sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a necessidade. Segundo o pai, porém, ele é astuto e deseja o que é belo e bom, é corajoso, decido e energético, caçador terrível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida, terrível mago, feiticeiro, sofista. E nem imortal é a sua natureza mortal, e assim ora ele germina e vive, quando enriquecer; ora morre e de novo ressuscita, graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, segundo a natureza a mãe, de modo que o Amor nem empobrece nem enriquecer, assim como também está no meio da sabedoria e da ignorância. Eis o que se ocorre. Nenhum deus filosofa o deseja ser sábio, pois já é. E aquele que é sábio não filosofa, pois já tem a sabedoria. E nem os ignorantes filosofam ou desejam ser sábios; pois é nisso mesmo que está o difícil da ignorância: em pensar – quem não e um homem distinto e gentil, nem inteligente- que lhe basta assim. Não deseja algo, portanto, quem não imagina ser deficiente naquilo que não pensa lhe ser preciso.

- Quais então, Diotima - perguntou Sócrates -, são os que filosofam, se não são nem sábios nem ignorantes?

- É o que é evidente desde já- respondeu ela - até a uma criança: são os que estão entre esses dois extremos, e um deles seria o Amor. Com efeito, uma das coisas mais belas é a sabedoria, e o Amor é amor pelo belo, de modo que é forçoso o Amor ser filósofo e, sendo filósofo estar entre o sábio e o ignorante. E a causa dessa sua condição é sua origem: pois é filho e um pai sábio e rico e de uma mãe que não é sabia, e pobre. “


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amigos pra que te quero.

Quantos amigos você tem? Convivemos com muitas pessoas, mas todas elas são nossos amigos? O que faz alguém ter um amigo? Pode haver uma amizade unilateral; apenas de pessoas em relação a outra, ou a relação de amizade exige reciprocidade?

Aristóteles buscou compreender a amizade e apresentou três formas baseada em necessidade, em prazer ou em caráter.

O1- A Amizade por necessidade tem como objetivo a sobrev

ivência. Afinal, temos que lembra, o ser humano não é altosuficiente. Antes parece ser incapaz de viver isolado. A amizade nesse sentido é apenas um meio para dar manutenção à sobrevivência.

02- A amizade por prazer é estabelecida em fav

or da alegria. É típica da juventude. A relação é mantida porque é prazeroso conviver, compartilhar, esta juntos.

03- A amizade por bondade é a amizade perfeita. O amigo é aquele que tem um amor desinteressado e ajuda o outro a viver a melhor vida. No entanto, esta é uma amizade rara, uma vez que se estabelece apenas entre pessoas justas. De acordo com a justiça, amar é mais fundamental do que ser amado. Este tipo de amizade ocorre quando as pessoas não ficam à espera das manifestações de amizade, mas antes, são as primeiras a tomar a iniciativa para aprofundar o relacionamento com o outro

Que tipo e amizade você pratica????

quarta-feira, 7 de julho de 2010


CAZUZA

No início dos anos 80, um garoto dourado do sol de Ipanema surpreendeu o cenário

musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, começou a dar voz

aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade.

No pouco que viveu, Cazuza deixou uma obra para f

icar. Bebeu na fonte da tradição

viva da MPB para recriar, num português atual e espontâneo,

cheio de gírias, e num estilo marcadamente pessoal, a poesia típica do rock. Com justiça, foi chamado de o poeta da sua geração.

Na definição do dicionário, "cazuza" é um vespídeo solitário, de ferroada dolorosa. Deriva daí, provavelmente, o outro significado que o termo tem no

Nordeste: o de moleque. Foi por isso que João Araújo, de ascendência nordestina, certo de que sua mulher Lúcia teria um menino, começou a chamá-lo de Cazuza, mesmo an

tes de seu nascimento. Batizado como Agenor de Miranda Araújo Neto, desde cedo o menino preferiu o apelido. O nome ele só viria a

aceitar mais tarde, ao saber que Cartola, um dos seus compositores prediletos, também se chamava Agenor.

Vida

Nascido a 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza foi criado em Ipanema, habituado à praia.Os pais - ele, divulgador da gravadora Odeon; ela, costureira - não eram ricos mas o matricularam numa escola cara

, o colégio Santo Inácio, dos padres jesuítas. Como

às vezes tinham que sair à noite, o filho único se apegou à companhia da avó materna, Alice. Quieto e solitário, foi um menino bem-comportado na infância.

Na adolescência, porém, o gênio rebelde do futuro roqueiro se manifestaria. Cazuza terminou o ginásio e o segundo grau a duras penas, e, depois de prestar vestibular para Co

municação, só porque o pai lhe prometera um carro, desistiu do curso em menos de um mês de aula. Já vivia então a boemia no Baixo Leblon e o trinômio sexo, drogas e rock 'n' roll. Que ele amasse Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Rolling Stones, tudo bem. Mas vir a saber que se

drogava e que era bissexual, isso, para a supermã

e Lucinha, não foi nada fácil. Assim com

o não foi, para o pai, ter que livrá-lo de prisões e fichas na polícia, por porte e uso de drogas.

O Barrao Vermelho

Roberto Frejat, guitarrista; Dé, baixista; Maurício

Barros, teclados; Guto Goffi, baterista. Era 1981 e esses garotos precisav

am de um vocalista para completar sua banda. Os ensaios aconteciam na casa de um deles no bairro de Rio Comprido, onde um dia apareceu Cazuza, enviado pelo cantor Léo Jaime. Sua voz, era adequadamente berrada para os rocks de garagem que os quatro faziam, agradou muito. Animado, o novo integrante resolveu então mostrar as letras que, na surdina, vinha fazendo havia tempos. Rapidamente o grupo, que se cha

mava Barão Vermelho e só tocava covers, começou a compor e aprontou um repertório próprio. Em alguns anos o Barão conseguiu o auge rapidamente.

Com o sucesso, e , conseqüentemente, com a maior exigência de profissionalismo, as diferenças se ressaltaram. O temperamento irriquieto de Cazuza pouco se adequava a uma agenda cada vez mais sobrecarregada de

ensaios e entrevistas. Os desentendimentos foram crescendo. Em janeiro de 1985, o Barão fez uma bem-sucedida participação no festival Rock 'n Rio, abrindo shows para grandes atrações do rock internacional. A continuidade do sucesso, porém, não conseguiu evitar a separação do grupo. Em julho, quando o material para o próximo disco já estava selecionado, a notícia

chegou aos jornais: enquanto os outros seguiriam com a banda, sua estrela partiria para uma brilhante carreira solo.

Poucos dias depois, Cazuza voltava a ser notícia. Tinha sido internado num hospital do Rio com 42 graus de febre. Diagnóstico: infecção bacteriana. O resultado do teste HIV, que ele exigiu fazer, dera negativo. M

as naquela época os exames ainda não eram muito precisos.

Em outubro de 1987, após uma internação numa clínica do Rio, Cazuza foi levado pelos pais para Boston, nos Estados Unidos. Lá, passou quase dois meses críticos, submetendo-se a um tratamento com AZT. Ao voltar, gravou "Ideologia" no início de 1988, um ano marcado pela estabilização de seu estado de saúde e pela su

a definitiva consagração artística. O disco vendeu meio milhão de cópias. Na contracapa, mostrou um Cazuza mais magro por causa da doença, com um lenço disfarçando a perda de cabelo em função dos remédios. No seu conteúdo, um conjunto denso de canções e

xpressou o processo de maturação do artista.

Em outubro de 1989, depois de quatro meses seguindo um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza viajou novamente para Boston, onde ficou internado até março do ano seguinte. Seu estado já era muito delicado e, àquela altura, não havia muito mais o que fazer. Foi assim que ele morreu, pouco depois - a 7 de julho de 1990. O enterro aconteceu no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Sua sepultura está localizada próxima às de astros da música brasileira como Carmen Miranda, Ary Barroso, Francisco Alves e Clara Nunes.

Saudades desse eterno exagerado !!!!!!


mas detalhes em http://www.cazuza.com.br/